O PROBLEMA DO DESTINO

Postado por ana maria teodoro massuci em 29 abril 2018

DESTINO

(A semeadura é livre, mas a colheita obrigatória. Como orientar nossa vida no plano geral do Universo, conhecendo o funcionamento da Lei?) 

É difícil a arte de saber viver. A vida é um vaso que podemos encher com o que quisermos. Mas, a verdade é que temos querido enchê-lo de erros. Então, que podemos receber senão sofrimentos?

Quando era moço, li livros sobre a arte de alcançar sucesso na vida. E hoje ainda se encontram livros sobre este assunto. Mas, trata-se duma ciência de superfície, que se baseia na sugestão, na arte exterior de apresentar-se, de falar e convencer o próximo. Ora, isso só pode levar a um êxito parcial, momentâneo, superficial.

O verdadeiro êxito na vida consiste num problema de construção de destinos, um problema complexo de longo alcance, que só se pode resolver conhecendo o funcionamento das leis profundas que regem a vida, e a posição de cada um dentro dessas leis, ou seja, o plano duma vida enquadrada no plano geral do universo, em função de Deus. Mas, o homem não conhece nem um nem outro desses dois planos.

Como se pode chegar a uma orientação completa do caso particular, se não se conhece a Lei geral?

A maioria não é dona dos acontecimentos da sua vida, mas é serva dirigida por eles. A vida deveria ser um trabalho orgânico, consciente, executado em profundidade, dirigido logicamente para finalidades certas, que a valorizem, dando-lhe um sentido construtivo. A vida é um jogo vasto e complexo. Podemos deixá-la decorrer levianamente, mas então, ou perdemos o nosso tempo, ou semeamos sofrimentos, cometendo erros. E depois, as conseqüências terão de ser suportadas inevitavelmente por nós. Fala-se de destino e da sua fatalidade. Mas, os construtores desse destino somos nós mesmos e depois ficamos sujeitos à sua fatalidade.

A nossa vida atual apresenta-se como um fenômeno sem causas e sem efeitos, se considerada isolada. Para ser compreendida, é preciso concebê-la em função das vidas precedentes que a prepararam, e das vidas futuras que a completam. O presente não pode ser explicado senão como fruto do passado, das ações livremente desencadeadas, cujas conseqüências são agora o que chamamos o nosso destino. Da mesma forma que o passado representa a semeadura do presente, o presente representa a semeadura do futuro. A semeadura é livre, mas a colheita obrigatória. Verifica-se, assim, este jogo complexo de semeadura e colheita, entrelaçadas em cada momento da nossa vida.

Esta é a Lei de Deus e ninguém pode modificá-la. Mas dentro desta Lei somos livres para nos movimentar à vontade. Assim, somos ao mesmo tempo livres e dependentes. Temos o poder de nos arruinar ou de nos salvar, como quisermos, mas não podemos alterar a Lei, e a nossa ruína ou salvação fica fatalmente sujeita às normas da Lei de Deus. Ela regula os movimentos de tudo que existe e do homem também. Conhecê-la quer dizer conhecer as regras do jogo da vida, isto é, a ciência da própria conduta, a arte de evitar os movimentos errados e fazer os certos , para fugir do dano próprio e atingir o melhor bem-estar possível.

É indiscutível a superioridade do homem que possui este conhecimento, em comparação com quem, na luta pela vida, não o possui. O primeiro tem muito mais probabilidades de alcançar sucesso do que o segundo. Para quem conhece a Lei geral, é possível coloca-se dentro dela na devida posição, evitando as dolorosas conseqüências duma posição errada. O homem comum acredita viver no caos, onde procura impor a própria vontade a tudo e a todos. Mas, de fato, não é assim. Esta suposição é fruto da sua ignorância. Não há vontade humana que possa dominar o poder da Lei. Esta é constituída, não só como norma, pela inteligência de Deus, mas também como poder, pela vontade d’Ele. Isto quer dizer que as normas são ao mesmo tempo uma força que quer que elas se realizem, uma força irresistível, viva e ativa, sempre presente em todos os tempos e lugares, da qual não é possível fugir.

A Lei é boa, sábia, paciente e misericordiosa, mas é também justa, duma justiça inflexível, de modo que, quando a criatura abusa, ela se desencadeia como furacão e derruba tudo, coibindo o abuso. A coisa mais importante na vida, a base de tudo, é a orientação. E a maioria vive correndo atrás das ilusões do momento, desorientada e descontrolada. Só quem conhece tudo isto pode orientar-se, inclusive a respeito do seu destino e das finalidades particulares que lhe cabe atingir na vida atual. Pode assim evitar os atritos dolorosos contra a Lei, que atormentam os rebeldes, e subir mais facilmente, levado pela corrente da Lei que o ajuda, uma vez que ele quis colocar-se em obediência a ela.

Quem, por ter compreendido, sabe obedecer com inteligência, conhece o caminho mais rápido e menos doloroso da salvação. Seguir a Lei quer dizer seguir a vontade de Deus. Esta é uma bem estranha posição para o mundo, que ainda obedece à lei animal do mais forte. Seguir a vontade de Deus não quer dizer perder a própria e tomar-se autômato. Essa obediência é um estado de abandono em Deus, em absoluta confiança, como o filho nos braços da mãe. Mas, esse abandono é ativo e dinâmico, como o de quem vai atrás de um guia sábio e bom que o defende e lhe garante o êxito, desde que o seguidor queira obedecer com boa vontade, sinceridade e fidelidade. É o abandono do operário, consciente da sabedoria do patrão que manda, mas a quem, para sua própria vantagem, convém obedecer, acompanhando e colaborando. Ninguém pode negar as vantagens de trabalhar juntamente com Deus, apegado ao Todo-Poderoso.

Esta é uma posição de vantagem que fornece a criatura poderes, os quais não pode atingir quem caminha sozinho, dirigido apenas pela sua própria vontade e inteligência. Se soubermos aprender esta arte de viver em harmonia com Deus, a nossa existência se deslocará do plano da injustiça e da força em que vive o homem, ao plano da justiça e da bondade em que tudo funciona com princípios diferentes.

Trata-se de substituir o instinto de domínio do nosso eu individual, que vai até à revolta contra Deus, pelo desejo de concordar com a Sua vontade, num estado que, em vez de ser de separação, representada pela nossa debilidade, será, ao contrário, de união, que constitui a nossa fortaleza. Então, a vida se tornará outra coisa para nós. Ela não será jamais dirigida pelo princípio da força e do engano, que levam ao esmagamento e a desilusão, mas, será antes dirigida pelo princípio da justiça e da sinceridade, que reconhece o nosso direito a tudo de que necessitamos para viver, de acordo com o nosso merecimento. São dois princípios absolutamente diferentes.

Cabe a nós, conforme os nossos pensamentos e conduta, pertencer a um ou outro desses dois planos, e por conseguinte ser regidos por princípios bem diferentes, muito menos duros e dolorosos no segundo caso. Este é um problema absolutamente individual, de escolha e resultados individuais, independente da maneira boa ou má como os querem resolver os outros. Não importa se o mundo não quer transformar-se, preferindo o contrário. Cada um pode transformar-se e salvar-se por sua conta. Cada um constrói o seu próprio destino. É lógico que Deus seja justo, e é justo que as conseqüências advindas do nosso comportamento sejam o efeito de causas engendradas por nós mesmos. De acordo com o mundo atual, as qualidades mais úteis para vencer são a força e a astúcia. Isso cria um estado de luta de todos contra todos, sem repouso.

Esse contínuo estado de guerra é uma dura, mas merecida condenação, devida a psicologia de revolta que domina na Terra. Pelo contrário, naquele mais alto nível de vida, a qualidade mais útil é a boa vontade de obedecer a Deus e à Sua Lei, merecendo assim, conforme a justiça, a Sua ajuda. Acontece desse modo um fato incompreensível para a mentalidade do mundo: quando a merecemos, esta ajuda chega por si mesma, não nos pedindo coisa alguma sequer em troca. O resultado é maravilhoso e inacreditável para o nosso mundo: a nossa vida passa a ser garantida, e tudo é providenciado de maneira a não nos faltar nada. Mas , isso pode verificar- se somente quando o tivermos merecido, cumprindo o nosso dever perante a Lei, vivendo conforme a vontade de Deus.

Surge então uma coisa que o mundo não acredita seja possível: para chegar a possuir o de que precisamos e para alcançar sucesso não é necessário força ou astúcia. Basta tê-lo merecido, como a justiça o exige. Aqui não é o prepotente ou o astuto quem vence, mas o homem justo que cumpre o seu dever. Somos, num nível de vida mais evoluído, regidos por um princípio mais alto. Trata-se de um nível ao qual pertencem os indivíduos mais amadurecidos. O incrível é que vemos funciona nesse novo mundo a Divina Providência. Ela funciona de verdade, mas, é lógico, só para quem o merece. É lógico que ela não funcione para quem não o merece.

Quando o tivermos merecido, podemos ter a certeza de que se verificará para nos esse milagre da Divina Providência, que nada nos deixará faltar do que precisarmos, seja para a alma, seja para o corpo. Em geral não se acredita que isto possa acontecer de verdade, porque de fato é muito raro que aconteça, porque é raro também que o mereçamos. O mundo está cheio de necessidades porque está cheio de cobiça. A causa da necessidade é a cobiça. Quem semeia insaciabilidade, tem de recolher fome; quem furta, tirando dos outros o que não ganhou honestamente com o seu trabalho, terá de viver na miséria, até que aprenda, à sua custa, a lição da honestidade.

Para reconstituir o equilíbrio da Lei, surge a privação correspondente ao nosso abuso. Paga-se caro esse abuso, mas o mundo parece ignorar uma lei tão simples. Somos livres, mas responsáveis. E o seremos tanto mais, quanto mais possuirmos em riqueza e poderes, pelo bom ou mau uso que deles fizermos. Teremos sempre de prestar contas à Lei. A mesma Lei poderá tirar-nos tudo, deixando-nos na penúria se pelo mau uso de poder ou fortuna, o houvermos merecido. O próprio Sermão da Montanha, de Cristo, se baseia nesse princípio. Mas quem o toma a sério? É por isso que vemos tanta pobreza no mundo. Deus não criou a pobreza, mas foi o homem que a criou com a sua desobediência a Lei.

Deus não ficou esperando até agora, para que o socialismo descobrisse o problema da justiça social. A Justiça da Lei, completa e perfeita, sempre funcionou. Quem tem olhos para ver, fica horrorizado, ao considerar, a leviandade do mundo, que está brincando com forças terríveis, condenando-se a sofrer as conseqüências. É assim que vemos tantas humilhações para os que foram orgulhosos, tanta necessidade onde houve desperdício no supérfluo, constrangimento à obediência onde houve poder demais e mau uso das posições de domínio. O mundo é ainda tão ingênuo que acredita que basta apossar-se de uma coisa, de qualquer maneira, para que tenha o direito de possuí-la.

E não sabe que tudo o que possuirmos sem justiça por não o ter ganho com merecimento, e por não ter querido fazer dele bom uso – tudo isso é gasto, consumido, corroído interiormente por esta falta de justiça que mais cedo ou mais tarde não pode deixar de conduzir ao fracasso. A riqueza mal construída é coisa podre e envenenada, que não pode dar senão frutos da mesma natureza para quem a possui. Acabará, assim, numa traição, como é justo que aconteça.

Fonte – A Lei de Deus (Pietro Ubaldi)

Trezoro volas profundigi la rilatojn kun Unesko

por Redakcio

La 20-an de aprilo la prezidanto de UEA, Mark Fettes, anoncis ke Huang Yinbao (Trezoro) post voĉdonado en la komitato estis elektita nova estrarano de la asocio. Libera Folio petis lin rakonti pri siaj planoj en la estraro.

Huang Yinbao (Trezoro) naskiĝis en 1962. Li estas ĉina agronomo, ekonomikisto, emerita ŝtata oficisto, eksa subguberni-estro en la provinco Gansu en Ĉinio. Li havas edzinon kaj du esperantistajn gefilojn. La filino nuntempe laboras en Londono, dum la filo ankoraŭ studas en mezlernejo.

Li lernis Esperanton en 1983 kaj kune kun alilandaj samfakuloj fondis la Internacian Agrikulturan Esperanto-Asocion (IAEA). En decembro 2017 estis proklamita la Esperantisto de la Jaro 2017. Post sia frua emeritiĝo li fondis la senprofitan organizon Esperanto-Centro Ora Ponto kaj plentempe okupiĝas pri la Esperanto-movado.

Libera Folio: Ĉu vi volus kelkvorte rakonti al la legantoj de Libera Folio pri viaj personaj prioritatoj en la estrara laboro?

Trezoro: – Mi laboris en la Estraro de ILEI, ISAE, IAEA kaj de mia loka asocio, kaj laboras kun Unesko. Tio donas al mi iom da sperto, tamen tio absolute ne sufiĉas por la laborado en tia granda asocio kia estas UEA. Miaj prioritatoj en la nova posteno estas rapide lerni kaj esplori, kaj ligi miajn laborajn spertojn kun la laboro de la estraro de UEA, rapide alkutimiĝi al la novaj laboroj. Mi ankoraŭ ne povas tuj detaligi la prioritatojn tuj nun.

Kion vi nepre volas atingi dum via mandatperiodo?

Mi kandidatiĝis kiel estrarano pri financo kaj pri Unesko. Mi esperas plibonigi la financojn de UEA paŝon post paŝo kunlabore kun aliaj establoj kaj individuoj, kaj profundigi la rilatojn inter UEA kaj Unesko, solvi la problemon pri de la eldonado de Unesko-Kuriero.

Kial vi ĝuste nun laboras ĉe la Centra Oficejo de UEA, kaj kiajn taskojn vi tie prizorgas?

En 2016 mi volontule laboris en la biblioteko de UEA, registris amason da periodaĵoj. La laborado multe lernigis min, kaj helpis en la naskiĝo de projekto pri Unesko-Kuriero en Esperanto. Ĉi-foje, antaŭ mia alveno al la CO, mi planis esplori la eblecon plibonigi nian aferon. Laborante en la CO ekde la lasta semajno de marto 2018 mi fakte faris malmultajn laborojn, ĉar dume alvenis multaj kurantaj taskoj por la Unesko-Kuriero: enpaĝigo, provlego, korekto kaj komunikiĝoj. Tamen la bonaj etoso, kunlaboro kaj renkontiĝo kun la bonaj oficistoj kaj volontuloj kaj la kunsido kun la Estraro lernigis min multe.

Certe vi vidis la lastatempan mesaĝon de Osmo Buller en la komitata listo, kie li asertas, ke la voĉdono pri la elekto de novaj estraranoj ne estis valida, ĉar ne ĉiuj voĉoj estis registritaj. Simile skribis pli frue Edwige Tantin Ackerman. Ĉu vi havas opinion pri tio?

Pri la rezulto mi vidis opiniojn kontraŭan kaj poran. Ĉiu komitatano rajtas esprimi sian opinion.

Redakcio | Aprilo 25, 2018 Kategorioj: movado, UEA |

FONTO: http://www.liberafolio.org/?p=6263

A MAIORIA DAS DOENÇAS PROCEDEM DA ALMA, DAS PROFUNDEZAS DO SER.

DOENÇA ORIUNDA DA ALMA


Guarde o Coração em Paz, à frente de todas as situações e de todas as coisas. Todos os patrimônios da vida pertencem a Deus. Apóie-se no dever rigorosamente cumprido. Não há equilíbrio físico sem harmonia espiritual. Cultive o hábito da oração. A prece é Luz na defesa do corpo e da alma. Ocupe o seu tempo disponível com o trabalho proveitoso, sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento. A sugestão das trevas chega até nos pela hora vazia. Estude sempre. A renovação das idéias favorece a sábia renovação das células orgânicas. Evite a cólera. Enraivecer-se é animalizar-se caindo nas sombras de baixo nível. Fuja a maledicência. O lodo agitado atinge a quem o revolve. Sempre que possível, respire a longos haustos e não olvide o banho diário, ainda que ligeiro. O ar puro é precioso alimento e a limpeza é simples obrigação. Coma pouco. A criatura sensata come para viver, enquanto a criatura imprudente vive para comer. Use a paciência e o perdão infatigavelmente. Todos nós temos sido caridosamente tolerados pela Bondade Divina milhões de vezes e conservar o coração no vinagre da intolerância é provocar a própria queda na morte inútil.

FONTE: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A2766723&xgs=1&xg_source=msg_share_post

DESCOBRIMENTO DO BRASIL PELA VISÃO ESPÍRITA

DESCOBRIMENTO BRASIL

Dia 22 de abril, lembra a chegada ao Brasil da esquadra de Pedro Álvares Cabral, a mando da coroa portuguesa.
Quando avistou Porto Seguro, Cabral não imaginava que estava cravando bandeira para desbravar o país que seria no futuro o coração do mundo e a pátria do evangelho.
Pouca gente sabe a história espiritual desse acontecimento. Apenas os Espíritas conhecem o livro de Humberto de Campos que afirma que o Brasil nasceu para ter um destino glorioso dentre as nações do mundo.
Jesus por volta do ano de 1370 esteve reunido com os dirigentes do planeta para transplantar a árvore do evangelho que havia sido plantada na Palestina para outro local do globo.
Isso se dava porque a Terra Santa havia sido degradada vilmente pelos homens e pelas guerras, e se fazia necessário mudar a sementeira de luz. A Palestina estava arrasada e onde antes a terra era resplandecente e verdejante havia apenas escombros e deserto árido. A ação do homem belicoso havia destruído o local mais sagrado do mundo, pois nele havia pisado o Espírito mais sublime que a Terra conhecera.
O Espírito Hilel reencarna em 04 de março de 1394 na cidade do Porto como o infante Dom Henrique de Avis, quinto filho do Rei D. João I. Ele renovou as energias portuguesas no desejo de encontrar novas terras além-mar. Para auxiliar o trabalho da Escola de Sagres por ele fundada, os mentores espirituais foram buscar Espíritos de alto conhecimento em navegação, afeitos às lides com o mar. Os grandes navegadores surgiram de sua escola para desbravar os oceanos e descobrir as novas terras além do atlântico. Os Fenícios foram os escolhidos a voltar ao planeta para dar o impulso necessário à navegação. Eram corajosos e destemidos com o mar desde dez séculos antes de Cristo.
Dom Henrique desencarna em 13 de novembro de 1460 tendo cumprido uma das missões mais relevantes para o mundo. Traçados os objetivos, os Espíritos começaram o trabalho de tornar realidade os sonhos delineados.
Essas histórias contadas pelos Espíritos nos levam a crer que o mundo tem seus anjos tutelares e que eles estão constantemente trabalhando para que o planeta alcance o seu posto maior que é o de servir de casa para os Espíritos subirem na escala evolutiva.
Se o homem degrada o planeta, por certo, em contrapartida, a espiritualidade trabalha com os homens de bem para que a virtude vença as investidas do mal.
Com certeza, a comunicação feita pelos Espíritos a Allan Kardec de que a Terra se transformaria em planeta de regeneração, deixando para trás a condição de mundo de provas e expiação está ocorrendo.
Limpando a casa dos fluídos deletérios que a empestam, ela será o domicílio limpo e arejado que os mansos encontrarão para viver em paz no futuro.

Texto de Luiz Marini

OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: O descobrimento de nosso país foi planejado no mundo espiritual. Mas, as ações dos homens, após este acontecimento, segue a lei do livre arbítrio. Muitos erros foram cometidos por vários motivos, por exemplo, pela ganância, poder, e outros. Mas, Deus e Jesus aguardam que possamos “redescobrir” este grande tesouro onde moramos, para que cuidemos melhor dele.

FONTE: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A2766725&xgs=1&xg_source=msg_share_post

DUONKORPA BANADO

Puramo CHONG, Koreio

 

“Malvarmigu la kapon, varmigu la piedojn kaj vi mokos kuraciston.”

Tion asertas Hermann Boerhaave, fama nederlanda kuracisto de la 18-a jarcento. Laŭ li teni la piedojn varmaj kaj la kapon malvarma – estas metodo por konservi la sanon. Li eble siatempe ne sciis orientmedicinan teorion, tamen lia eldiro hazarde kaj interese koincidas kun la fama ĉinmedicina aserto: “Malvarma kapo, varma piedo”.

Laŭ la teorio de la orienta medicino la supra homa korpo apartenas al jango, dum la malsupra korpo apartenas al  jino. La kapo, lokita plej supre de la korpo, enhavas econ de la plej supra jango kaj tiel tendencas ĉiam varmiĝi. La piedo, lokita plej malsupre de la korpo, enhavas econ de la plej malsupra jino kaj tendencas ĉiam malvarmiĝi. En frosta vintro, ekzemple, homoj sentas sin plej malvarme en siaj piedoj, kaj la kapo de homoj ofte varmiĝas en la stato de streĉo, tensio kaj kolero. Ĝuste en tio esprimiĝis la saĝeco de antikvuloj, kiuj konsilis, por gardi la sanon, ne meti sian kapon en varmon kaj teni ĉiam varmeta sian malsupran korpoparton.

Hodiaŭ mi prezentas al vi unikan kaj interesan manieron de banado, kiu furoras nuntempe en Japanio kaj Koreio. Ĝi nomigas “duonkorpa banado”
kaj estas praktikata nek por ĝui ĝin, nek por purigi la korpon, sed por natur-maniere kuraci diversajn malsanojn kaj por gardi sian sanon.
La banado kuracas sendormecon, hemoroidon, sangopremon, ŝultrodoloron, lumbodoloron, menstruan doloron, atletan piedon, artriton kaj eĉ dikiĝon.
Ĝi preventas diabeton, malsanon de la renoj, de la hepato ktp.

Kontraste al ĝia granda efiko la duonkorpa banado tamen estas tre simpla kaj facila. Ĝi ne bezonas iun ajn ekipaĵon krom varmeta akvo kaj ordinara banujo, car la banado estas simpla trempo de sia malsupra korpoparto en la akvon de la banujo.

La akvo ne devas esti varma, sed nur varmeta: 39-42 celsiaj gradoj. Oni trempu sian malsupran duonkorpon
(la akvo atingu pli malpli la umbilikon) dum duona horo. Tiu ĉi simpla maniero tamen jam baldaŭ donos al vi tre unikan senton: kvankam vi metas nur la malsupran korpoparton en la akvon, via tuta korpo iom post iom varmiĝas. Vi sentos ŝviton ĉirkaŭ 15 minutoj post la ekbano, unue, sur via kapo kaj poste sur la tuta supra korpoparto. Vi spertos vere strangan fenomenon: dum la restintaj 15 minutoj vi tiom multe ŝvitos, kvazaŭ vi faras fortan korpostrecan ekzercon! Vi sidas nur 30 minutojn duonkorpe en la varmeta akvo, sed la tuta korpo varmiĝas kaj igas vin ŝvitegi.

La sciencistoj analizis la ŝviton kaj trovis, ke la ingrediencoj de la ŝvito ĉe duonkorpa bano estas malsamaj al tiuj de la normala banado en saŭno. Tamen ili multe similas al tiuj en la ŝvito rezulte de korpa ekzerco.

La duonkorpa banado diskoniĝis dank’ al la verko de la japana kuracisto Ŝindo Yoŝiharu “La duonkorpa banado, kiu efikas ĉe dek mil malsanoj”. En sia libro li asertas, ke ne estas rekomendinda ordinara banado
en saŭno aŭ plentrempa bano, kiuj varmigas la tutan korpon. Dum tiuj banadoj la varmo atakas la kapon.
Laŭ li la kialo de multaj malsanoj venas de la misekvilibro inter la varmo en la supra korpoparto kaj tiu de la malsupra. La varmo devas malsupreniri al la suba parto de la korpo, dum la malvarmo supreniru al ties supra parto. Tio signifas bonordan cirkuladon de la korpa varmo, kiu garantias sanon. Se tiu cirkulado okazas en la korpo enorde, tiam sekvas ankaŭ la enordaj sangofluado, metabolo kaj produktado de hormonoj. Ĝi tamen estas klarigo laŭ la okcidentmedicina vidpunkto. La pli trafa klarigo pri tiu bana kuracmetodo venas de la orientmedicina teorio: “la akvo supreniru, la fajro malsupreniru“, kio signifas cirkuladon inter jino kaj jango.

La homoj komence ne emas kredi je la efiko de tiu ĉi duonkorpa banado, sed baldaŭ mem spertas ĝian efikon. Ekzemple, eĉ unufoja bano donas al la korpo eksterordinaran freŝecon kaj malpezecon, kiujn oni neniam antaŭe spertis. Kelkfoje homoj sentas poste pli facilan endormiĝon kaj vekiĝon. Iuj homoj perdas 4-5 kilogramojn da korpo-pezo nur en du monatoj. Jam dum duonjara konstanta praktikado de tiu banado oni kuracas diversajn malsanojn kaj eĉ preskaŭ neniam malvarmumiĝas.

La duonkorpa banado povas esti unu el hidroterapioj kaj certe estas unu el la metodoj de naturkuracado, kiu postulas nenian mon-elspezon. Tamen ĝi estas tre facila kaj simpla, tuj praktikebla kaj oni spertas relative rapidan efikon. Nuntempe ĝi estas eĉ furora modo en Koreio kaj Japanio, car ĝi rapide disvasitiĝas inter la homoj pro la buŝaj rekomendoj de memspertintoj.

Kelkaj gravaj reguloj por la duonkorpa banado:

  1. Por stimuli la ŝvitaton la temperaturo en la banejo estu iom pli alta ol 22 celsiaj gradoj.

  2. La temperaturo de la akvo ne estu tro varma! (nur 39-42 celsiaj gradoj).

  3. La banon praktiku 30 minutojn post la manĝo aŭ korpa ekzerco.

  4. La daŭro estu maksimume 40 minutojn.

  5. La trempita duonkorpo restu sub la akvo dum la tuta procedo. ĉe escepta bezono oni povas forlasi la akvon
    por tre  mallonga tempo.

  6. La malaltigon de la akva temperaturo oni kompencu per aldono de varma akvo.

  7. Dum la duonkorpa bano la manoj restas ekster la akvo (vidu la bildojn).

  8. La duonkorpa bano estas konsilinda kiel ĉiutaga procedo aŭ okazu minimume en ĉiu dua tago,
    aliel ĝi ne donas atendatan efikon.

Averto:  Malofte estas homoj, kies kompleksio kaj korpa kondiĉo ne taŭgas por la duonkorpa
banado. Se oni sentas tro da laco aŭ malfortiĝo post du. tri fojaj banadoj, ili devus konsideri, ke la
banado ne taŭgus por ilia korpo kaj tiel rekomendindas ĉesi ĝin.

La artikolo aperis ankaŭ en la INA-revuo 2004-02  (paĝoj 2 ĝis 4).

FONTO: http://53913456.swh.strato-hosting.eu/ina/duonkorpa.htm

REKOMENDOJ AL MALSANULOJ

Kelkaj el tiuj personoj, kiam ili sin sentas malsanaj, ne konsultas kuraciston; ili kontentiĝas legante en iu ajn libro pri naturista medicino la kuracadon kiu koncernas ilian malsanon. Kelkfoje ili atingas sukceson, sed ofte ili malsukcesas, ĉar la indikoj de la libroj ĉiam estas farataj en ĝenerala formo, tute ne atentante pri la individuaj kondiĉoj nek la propra reagforto de ĉiu organismo.

Estas necesege, do, konsulti aŭtoritatulon. Por plenumi iun ajn profesion, oni postulas kompetentecon; despli prave koncerne la kuraciston, en kies manoj kuŝas la plej valora trezoro de la paciento: lia sano kaj eĉ lia vivo mem.

Estas nepre necese, ke la malsanulo sin turnu al naturkuracisto kaj konfidu al li la gvidadon de la kuracado. Malfeliĉe, en nia lando ekzistas nur tre malmultaj diplomitaj kuracistoj, kiuj sin dediĉas al la naturmedicino: oni apenaŭ trovas ilin en kelkaj grandaj urboj. Ni esperu, ke baldaŭ kreskos ilia nombro por la bono de nia suferanta loĝantaro.

Ĉe manko de naturkuracistoj, ekzistas multaj personoj nomataj naturistaj “profesoroj”, kiuj sin dediĉas al la kuracarto, sed ne posedas laŭleĝan diplomon, kiu rajtigu ilin kuraci. Estas el ili nur malmultaj, kiujn ni povas konsideri kompetentajn, ĉar nur ili studis ĝisfunde la aferon kaj akiris vastan sperton per ĉiutaga kontakto kun malsanuloj.

Sed la plimulto el ĉi tiuj naturistaj “profesoroj” estas empiriuloj pli aŭ malpli groteskaj kaj malkleraj, kiuj havas nenian ideon pri tio, kio estas la homa korpo. lli kredas sin kapablaj kuraci nur ĉar ili legis unu aŭ pli da libroj pri naturmedicino.

Tiuj senskrupulaj individuoj, kiuj trovis en la naturismo komfortan rimedon por gajni facile monon, kaŭzas veran malfeliĉegon ĉe la nesingardemaj malsanuloj, kiuj falas en iliajn manojn. Tiel ili senkreditigas la movadon, senigante ĝin je seriozeco. Kaj pro tio ili devus esti persekutataj de la aŭtoritatoj kaj malakceptataj de la konsciaj naturistoj.

La malsanulo, kiu sin metas sub la gvidado de naturkuracisto, devas plene fidi al li. Li devas sekvi fidele liajn instrukciojn, ne lasante sin influi de konsiloj de familianoj, parencoj kaj amikoj, kiuj scias nenion pri naturismo, sed tamen ofte havas firman opinion pri ĝi. Se malfacilaĵo, malhelpaĵo aŭ malkonvenaĵo okazas, li tuj devas sciigi la kuraciston, la sola persono kapabla solvi liajn dubojn.

Plej ofte la malsanulo en naturkuracado malgrasiĝas: kaj tio pensigas tiujn, kiuj ĉirkaŭas lin, ke li pli malbone ekfartas. La vero estas tute alia. La malsanulo komence malgrasiĝas, ĉar lia organismo liberiĝas de granda kvanto da venenaj kaj malsanigaj substancoj, kiuj amasiĝis en la korpo dum jaroj. Tiuj malutilaj substancoj ekmoviĝas kaj estas forigitaj el la organismo, pro la puriga efiko de la natura kuracsistemo; ili estas kvazaŭ la cindroj de maŝino, kiuj malhelpas ĝian liberan funkciadon. Tiu malgrasiĝo, anstataŭ malĝojigi, devas ĝojigi la malsanulon kaj lian familion, ĉar ĝi ja estas la unua paŝo al la resanigo. La pruvo estas, ke samtempe kun la perdo de pezo, la malsanulo preskaŭ ĉiam sentas pli grandan facilmovecon, forton kaj vivoĝojon; signoj de la vivorenoviĝo, kiun li spertas.

Krome, tiu pezoperdo ne estas definitiva. Laŭmezure kiel progresas la kuracado, la stato de la malsanulo normaliĝas; tiel oni rimarkas, definitive, ke tiuj, kiuj antaŭe estis malgrasaj, grasiĝas, kaj la graseguloj malgrasiĝas.

Alia tre atentinda afero estas la kurackrizoj, jam antaŭe menciitaj. Tiuj, kiuj komencas naturistan kuracadon, ofte sentas ŝajnan malboniĝon: lacecon, kongestojn, lakson, kapdoloron, migrenon, febron: kelkfoje sangelfluon; ĉe iuj aperas ulceroj, furunkoj kaj diversaj haŭterupcioj; ĉe aliuloj reaperas malnovaj malsanoj, ekzemple uretra elfluo, kiun la paciento kredis defini-tive kuracita ktp.

Tiuj perturboj, kiuj prezentiĝas ofte, sed ne ĉiam, indikas la klopodon de la organismo liberiĝi de la malsano. Tial ili nomiĝas: kurackrizoj.

Tiuj, kiuj ne estas avertitaj kredas, ke ili malboniĝas kaj kelkfoje forlasas la kuracadon. Gravega eraro, ĉar ĝuste la apero de la kuraciga krizo estas la unua signo de la batalo, kiu okazas en la korpo por elpeli la malbonaĵon. La paciento devas ekĝoji pri ĝia apero kaj komuniki ĝin al sia kuracisto, kiu en ĉiu okazo scios kia estas la konvena agmaniero.

La sistemo de naturkuracado, pli ol iu alia, postulas intiman kunlaboron de kuracisto kaj paciento.

Pro tio estas necese, ke la malsanulo akiru naturistan kulturon; tiel li havos klaran koncepton pri la kuracado kaj povos interpreti mem ĝiajn alternaĵojn.

La kuracisto indikos, kiaj libroj aŭ revuoj estas konvenaj al ĉiu individuo, laŭ liaj kazo kaj kulturo.

Tiel, la malsanulo vidos reaperi iom post iom la perditan sanon.

Estas neeble fiksi la daton de resanigo. La akutaj malsanoj kuraciĝas rapide, sed la kronikaj postulas semajnojn, monatojn kaj eĉjarojn, laŭ la graveco de la malsano kaj laŭ la kvanto da hemiaj drogoj, kiujn la korpojam ricevis.

Sed la malsanulo povas esti certa, ke tion, kion la naturismo ne kuracas, neniu alia sistemo povas kuraci. Se li sekvas la ordonojn konstante, optimisme kaj fide, li fine vidos aperi la aŭroron de nova vivo.


Iom da historio
Ni ja vidas kiom malnova jam estas la naturismo. ĝi ne havas sian originon de Kuhne kaj 
Kneipp, kiel kelkiuj kredas. Ankaŭ ne de Hipokrato, kiel kredas aliaj. ĝi naskiĝis kune kun la unua homo kaj akompanis lin dum li obeis la voĉon de sia instinkto. Sed kiam la homaj estuloj komencis grupiĝi en triboj kaj kiam montriĝis la unuaj aŭroroj de la civilizacio, la intelekto anstataŭadis iom post iom la instinkton. Tiam la homo ĉesis obei la voĉon de la Naturo, kiu ĉiam estis gvidanta lin, kaj ekobeis pli kaj pli la sciojn akiritajn de li kaj liaj similuloj; la racio anstataŭis la instinkton kaj ĉio pasis tra la kribrilo de lia cerbo. Ekaperis la superstiĉoj, antaŭjuĝoj kaj aliaj negativaj fortoj, kiuj neniigis grade la grandan forton de la instinkto, malklara sed saĝa. Tiel okazis, ke la homo apartiĝis de la naturo kaj sekve de la naturismo.

En ĉiuj tempoj kaj en ĉiuj civilizacioj ekzistis saĝaj homoj, kiuj komprenis la problemon kaj serĉis ĝian solvon. La klereco estis tiam monopoligita de la pastraro kaj precize en la sanktejoj Ĉinaj, Hindaj, Kaldeaj kaj Egiptaj, oni praktikis naturistan medicinon, aplikante al la malsanuloj banojn de suno, de aero, de akvo, de sablo, de ŝlimo, kaj precipe oni ordonis specialajn dietojn, kies valoron oni jam konis en tiuj antikvaj tempoj.

La naturismo suferis la sortoŝanĝojn, kiujn la diversaj historiaj okazintaĵoj kaŭzis al la popoloj, kaj atingis sian maksimuman glorfamecon en Grekujo kaj en Romo antikvaj. Ankoraŭ hodiaŭ ni povas admiri la ruinojn de la grandiozaj banejoj kaj varmbanejoj, kiuj jam funkciis antaŭ kelkaj jarmiloj.

Ekde la komenco de la kristana erao, la naturismo komencis grade malprogresi. La varmbanejoj estis deklarataj de la eklezio kiel lokoj malvirtigaj kaj estis fermitaj. Dum la nokto de la Mezepoko la kuracistoj apartiĝis de la sanaj principoj Hipokrataj kaj dediĉis sin al terapio absurda, sen bazo scienca, plena je superstiĉoj kaj antaŭjuĝoj. Oni facile povas kompreni tiun juĝodeflankiĝon, sciante, ke en la Mezepoko, la instruado de la medicino estis kunigita kun la filozofio; ambaŭ lernobjektoj fariĝis pure spekulativaj kaj dogmaj kiel ĉio apartenanta al la skolastiko.

Ni trapasu rapide la jarcentojn por alveni al la revigliĝo de la natura medicino, kiu komenciĝis en la 18a jarcento kaj daŭris en la 19a.

FONTO: http://53913456.swh.strato-hosting.eu/ina/naturkuracado-naturismo.html

KION FARAS LA NATURISMO ? 


Ni revenu al 
Alopatio kaj ni vidu, kion faras la naturkuracisto ĉe la suferanto de iuj el la jam menciitaj malnormalaĵoj.

Kompreneble, la malsanulo antaŭ ĉio deziras baldaŭan mildigon, kiun la naturismo havigas al li per procedoj fizikaj, simplaj kaj tamen efikoplenaj, kiuj neniel malutilas al la organismo; kontraŭe la drogoj, kiuj je la komenco ŝajne efikas, sed poste ne plu, okazigante tutan serion da danĝeraj fiziologiaj malordigoj. Sed la tasko de la naturkuracisto ne haltas ĉi tie, sed ĝi ĝuste komenciĝas.

Antaŭ ĉio li serĉas la kaŭzon de la malbonaĵo kaj tiel li povas konstati, ekzemple, ke la kapdoloro estas sekvo de fumado aŭ de malorda vivsistemo, aŭ de obstina mallakso. Li plue povas konstati, ke tiu, kiu suferas de lakso aŭ de mallakso, nutras sin malracie, per kadavraĵoj kaj produktoj industriaj, ke li manĝas ekscese ktp.

La naturismo estas pli vere vivsistemo ol terapia sistemo. Tiel klariĝas, kial la naturkuracisto antaŭ ĉio klopodas informiĝi detale pri la nutrado de la paciento, kiom ofte li tage manĝas, el kio konsistas la manĝaĵoj, kion kaj kiom li trinkas, kiel li maĉas kaj ensalivas la manĝaĵojn. Li plue esploras lian labormanieron, la horojn dediĉitajn al ripozo, distroj aŭ amuzoj; ankaŭ li demandas pri la karaktero de la domo aŭ ĉambro kie li loĝas kaj pri cent detaloj pli, kiujn estas neeble mencii nun. Posedante ĉiujn ĉi informojn, la naturkuracisto povas fari al si klaran bildon pri la vivsistemo de la paciento.

Tio kune kun la esploro de la malsanulo donas al li ĝustan ideon pri la afekcio de kiu li suferas kaj tiel la naturkuracisto povas starigi efikan kaj ĝisfundan kuracplanon, kiu direktiĝas al la radikoj mem de la malsano.

Tiel klariĝas, kial la naturismo sukcesas kuraci ĉiujn malsanojn, kvankam ne ĉiujn malsanulojn.

Efektive, ekzistas pacientoj, kies malsano jam disvolviĝis ĝis tia grado, ke liaj naturaj defendfortoj estas jam elĉerpitaj. Estas kompreneble, ke en tiaj okazoj oni ne povas esperi sukceson.

Sed, la resanigebleco aŭ neresanigebleco ne dependas de la naturo de la malsano, sed de la naturo de la malsanulo. Laŭ tiu koncepto, same kiel laŭ multaj aliaj fundamentaj punktoj, la naturista medicino tute diferencas de la pseŭdoscienco alopatia, ĉar ĝi purigas anstataŭ malpurigi; ĝi edukas anstataŭ senlumigi; ĝi antaŭgardas de la malbonaĵo anstataŭ ĝin konservi; ĝi renovigas anstataŭ difekti; ĝi malmateriigas anstataŭ materiigi.

FONTO: http://www.ina-asocio.org/

NOSSAS ALMAS SÃO BORBOLETAS

A psiquiatra suíça Elizabeth Klüber Ross especializou-se no tratamento de pacientes terminais. Passou mais de trinta anos no trato de pessoas na iminência do processo de morte do corpo físico.

Em suas experiências, ela percebeu que crianças portadoras de doenças graves e terminais não apresentavam nenhum tipo de receio da morte, porém, tinham verdadeiro horror de serem enterradas.

Tinham em suas mentes as lembranças dos enterros de que já haviam participado, de algum avô ou outro parente próximo e sentiam medo de ter seus corpos fechados em uma caixa e enterrados, sem a possibilidade de respirar e se movimentar.

Mas ao perguntar-lhes sobre a morte, viam-na com verdadeira naturalidade, sem nenhum tipo de medo.

Assim são as crianças: conseguem ensinar-nos que os processos da vida são naturais e, por conseguinte, não há por que ter medo.

Elas falavam do medo de serem enterradas, do momento do funeral, não conseguindo dissociar morte e enterro, confundindo-se entre aquilo que sobrevivia e o que verdadeiramente acabava, no momento da morte.

Conta-se que, quando as tropas aliadas invadiram os campos de concentração na Alemanha e Polônia, encontraram algo que lhes chamou a atenção, nos barracões designados às crianças.

Nesses diferentes campos de concentração havia, por todas as paredes, nos barracões onde essas crianças passaram sua última noite, desenhos de borboletas.

Eram desenhos arranhados à unha, feitos com pedras ou pedaços de tijolos.

Essas crianças, em meio à miséria, fome e dor, apartados de seus afetos, conseguem nos dar a explicação maior da vida.

As borboletas que desenhavam era aquilo que intuitivamente percebiam ser a morte: a liberdade de um casulo pesado.

*   *   *

Ao morrer, somos todos borboletas a sair de seu próprio casulo, para conseguir alçar voos maiores.

No enterro, apenas o casulo permanece encerrado no cofre fúnebre enquanto a alma, a borboleta, tem a possibilidade de, liberada, alçar voos em céus de liberdade e de felicidade.

Quando entendermos a morte como processo de libertação do casulo e que a vida continua pujante e real, ela deixará de ser momento de conclusão da vida, como muitos pensamos, para ser momento de transformação, de continuidade em diferente etapa.

*   *   *

Ao deparar-nos com a morte de alguém que amamos, lembremos que o corpo que vemos é apenas o casulo que lhe foi emprestado, para as experiências necessárias.

E pensemos na borboleta que se liberta, para poder alçar voos, sob os desígnios amorosos de Deus.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no cd Momento Espírita, v.20, ed. Fep.
Em 24.10.2011.