OS VENTOS DA MUDANÇA

Publicado por Fatima dos Anjos em 17 outubro 2016 Mensagem da Lua Cheia por Simon & Jennifer

16 de outubro de 2016

Conforme buscamos nos alinhar com o fluxo universal, pode ser útil compreender como chegamos a operar a partir da frequência atual do mundo – como os temores da mente chegaram a governar a nossa realidade.

 

A mente é uma ferramenta incrível. Utilizar essa ferramenta para explorar a experiência da vida por si só é o nosso dom humano, e o que nos diferencia do reino animal. Nossa evolução do instinto primal para a exploração consciente é a base para sairmos da consciência de sobrevivência e ir para um modo mais elevado de ser. É um passo vital em nossa evolução, e realmente, nossa sobrevivência.

Os avanços evolutivos que a humanidade fez até agora podem ser rastreados de volta às nossas necessidades de sobrevivência. Nossa intuição e nossos instintos serviram certa vez para nos manter vivos, ao nos dar mensagens sutis no momento em que reagíamos, mas, com o decorrer do tempo foram substituídos por uma percepção mental crescente – que foi planejada para a nossa sobrevivência. Mas, à medida que a mente se desenvolvia, logo dominou a frequência sutil da nossa intuição.

Como uma manifestação direta desse desenvolvimento, a humanidade deixou de viver em um estado intuitivo de harmonia com a natureza e de uns com os outros, e operando a partir de nossa autoridade interior no momento (simbolizado pela era matriarcal) para criar estruturas hierárquicas, que se centram em torno de planejamentos, e, consequentemente, externalizando a autoridade e reduzindo nossas necessidades de confiar na intuição a cada momento – o que serviu para nos separar da natureza e criar divisões entre nós (simbolizado pelo patriarcado).

A era masculina e as estruturas hierárquicas com que é associada, muitas vezes recebem um nome ruim; que nos separou da natureza que nos conecta uns aos outros, à Terra e finalmente a nós mesmos. E, no entanto, o paradoxo é que é essa mesma separação que nos trouxe até aqui, a este nível de avanço físico, que nos servirá no próximo passo de nossa evolução, que não é apenas para nos conectar de volta à nossa essência intuitiva, mas para avançar além disso; para explorar a natureza do que é estar vivo na forma física, enquanto reconhecemos conscientemente que somos meras expressões da Fonte de todas as coisas. Como um barco na maré alta, a humanidade chegou a um ponto em que podemos encontrar o mais elevado, o meio termo, por meio da experiência direta da polaridade. E é por meio dessa experiência da polaridade – do matriarcado para o patriarcado, e da intuição para a mente – que chegaremos a integrar os dois: reunir o espírito e a matéria em uma só coisa.

Antes que sejamos capazes de viver plenamente nesse estado, devemos em primeiro lugar nos reconectar à frequência sutil de nossa intuição. Estamos em uma posição, em que permitir que a mente execute o programa por si mesma já não serve mais à nossa evolução. Estamos além disso. A mente nos trouxe a um lugar em que nossas necessidades de sobrevivência não precisam mais assumir a prioridade, ironicamente, a menos que continuemos a operar a partir desse estado dirigido pela mente (que é responsável pela separação da natureza e pela destruição sistêmica que atualmente observamos no mundo). Mas, desvalorizar a mente e retornar ao único estado de intuição não é a resposta também…

Quando a nossa intuição e a nossa mente se conectam como uma só, o que experimentamos é a emoção. Se os nossos instintos intuitivos de sobrevivência forem governados (rejeitados) pela mente, nossas emoções tendem ao medo e à dualidade – afinal de contas, o papel da mente em nossa sobrevivência é planejar com antecedência, perceber (e tentar mitigar) problemas e ameaças antes que aconteçam. Mas, quando aprendemos a confiar em nossa intuição para nos orientar no momento, e a utilizar a mente como uma ferramenta criativa, com visão de futuro – como um meio de explorar a consciência e compartilhar insights – o que começamos a experimentar é a emoção do amor e da conectividade com o nosso estado interior de ser.

Nesta jornada de despertar, estamos aprendendo a viver em um estado de suavidade e fluxo. Somente nosso medo e nossa dor – funções da mente – é que nos separam das mesmas forças que deveriam dissipá-los. A calma interior, que vem da conexão com o nosso conhecimento interno e da confiança em nossa orientação intuitiva e inata, cria uma expressão energética que é suave e adaptável, no entanto, ao mesmo tempo, penetrante e poderosa, além do que a mente jamais poderia perceber.

“A lua não luta. Não ataca ninguém. Não se preocupe. Ela não tenta esmagar os outros. Ela se mantém no curso, mas pela própria natureza, influencia de modo suave. Que outra estrutura poderia impelir um oceano inteiro de costa a costa? A lua é fiel à sua natureza e o seu poder nunca é reduzido”. Ming-Dao Deng.

O vento da mudança está soprando sobre nós. Surfem no vento e confiem que ele os leve junto. Saibam que vocês estão sempre onde deveriam estar. Observem e escutem. Não temam a tempestade, porque é a sua alma convidando-os a se reconectar; para viver em um estado que está além dos limites da mente; para transcender a polaridade do espírito e da matéria, e viver inteiramente em seu corpo de consciência, com a mente e a intuição integradas como uma só coisa.

Bênçãos,

Simon & Jennifer

Direitos Autorais:

Simon & Jennifer

Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com  – https://adavai.wordpress.com/2016/10/16/mensagem-da-lua-cheia-os-ve…

por: Fatima dos Anjos

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UMA VISÃO DA NOVA TERRA

Mensagem de Owen K. Waters
14 de Outubro de 2016

Uma grande mudança para uma consciência mais elevada esteve se acelerando desde a década de 60. A parte progressiva da humanidade está estendendo a consciência humana para novo território.

À medida que a Mudança progride ao longo das décadas à frente, a intuição irá se desenvolver e as pessoas começarão a notar que os seus cinco sentidos adquiriram uma nova sutileza. A Terra será vista como mais bela do que nunca, cheia de sutilezas de cor e de perfumes que estiveram sempre lá e que, entretanto, nunca foram antes detectados. O espírito da humanidade estará focado na paz e na esperança de um novo amanhã, que se revelará como se fosse a chegada do céu na terra.

A Humanidade de amanhã se desenvolverá no sentido da cooperação e não da competição. As pessoas tratarão outras pessoas como entes queridos e como se elas fossem uma família amada, porque elas verão a luz no outro e saberão que estamos todos conectados. Aquilo que costumava ser um fardo agora se tornará uma alegria, enquanto as pessoas trabalham para se ajudarem e se apoiarem.

Desaparecerá a velha maneira de se concentrar principalmente no ganho materialista, porque as pessoas, estando centradas no coração, desejarão que todos tenham tudo o que elas precisam e tudo o que ajude a tornar a vida uma experiência alegre.

 

Na frente da tecnologia, a energia será, um dia, limpa e abundante, depois que aprendermos a nos ligarmos e convertermos a energia etérica revigorante que flui do Sol. A energia etérica tem sido utilizada há milhares de anos nas aplicações não tecnológicas sob os nomes de chi, prana e força vital universal. É a energia principal do Sol, enquanto a energia elétrica mais densa é uma energia secundária relativamente menor. Nikola Tesla, o inventor dos sistemas de energia de corrente alternada de hoje, experimentou a energia etérica e reconheceu que ela se comportava de forma bastante diferente da energia elétrica e a descreveu como “eletricidade fria”.

 

Há menos de 200 anos os princípios fundamentais da energia elétrica foram descobertos. Quando os princípios de seu irmão mais velho, a energia etérica, forem dominados, a porta poderá potencialmente ser aberta para uma ampla variedade de tecnologias há muito tempo procuradas. Estas podem incluir a energia abundante e limpa, blindagem gravitacional, propulsão magnética de veículos espaciais, telas de força protetora, teletransporte e porque a energia etérica é a energia vital, uma grande variedade de tecnologia avançada de cura.

Eventualmente, todas as formas de toxicidade serão abordadas e corrigidas. Desaparecerá a poluição impensada por produtos químicos tóxicos e a fumaça de queima de combustíveis. Não haverá mais a toxicidade do sofrimento humano que polui a atmosfera mental que todos nós compartilhamos. Não haverá a toxicidade do medo e todas as suas manifestações incapacitantes.

O Amor será o caminho e o Caminho será o Amor. As pessoas verão Deus nos outros e manterão um sentimento de tolerância para que todos possam buscar seu próprio caminho espiritual. Desaparecerão as rivalidades de facções religiosas mesquinhas. A nova visão da natureza de Deus será universal.

Não haverá a necessidade tóxica de exercer o controle sobre os outros, pois os medos que causam isto irão se dissolver e serão levados suavemente com o vento.

A Humanidade irá construir um mundo de grande beleza, em harmonia com a natureza. A própria natureza será honrada como uma bela expressão do Criador. As pessoas irão dar graças à consciência da Mãe Terra que nos apóia e à consciência do Sol que nos nutre continuamente com a energia vital. E acima de tudo, as pessoas agradecerão à consciência de Deus pela própria vida e pela alegria que a comunhão com o Espírito Divino traz as nossas próprias almas e ao nosso sentido de ser mais profundo.

Direitos Autorais:

Owen Waters é o autor de Love, Light Laughter:

The New Spirituality, disponível em livro impresso ou como e-book em: http://www.infinitebeing.com/ebooks/love.htm

Fonte: http://www.infinitebeing.com/

Tradução: Regina Drumond  – reginamadrumond@yahoo.com.br

http://www.luzdegaia.net

por: Fatima dos Anjos

http://portalarcoiris.ning.com/

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A TRANQUILIDADE NOS PROTEGE DAS VIBRAÇÕES NEGATIVAS

A TRANQUILIDADE NOS PROTEGE DAS VIBRAÇÕES NEGATIVAS

“Já se provou que o homem perde seis anos de vida por viver em meio a vibrações sonoras elevadas, cercado de excesso de ruído. Quando você está nervoso, fica receptivo a vibrações perturbadoras de todos os tipos, que afetam ainda mais seu sistema nervoso. Quando está calmo, as vibrações irritantes não conseguem perturbá-lo. Elas o atingem quando está nervoso e de mau humor, mas assim que você se acalma e sua mente volta a ficar forte, não conseguem mais chegar a você.

Mude e fortaleça suas próprias vibrações com o pensamento: ‘estou em paz’ ou ‘sou feliz’. Dia após dia faça essa afirmação, e desenvolverá um magnetismo de paz ou de felicidade. Se achar que o ambiente em que vive não é apropriado aos seus objetivos, encontre um que o auxilie. Ao ir para um ambiente adequado, você ajuda no desenvolvimento de seu magnetismo e na sua mudança pessoal para melhor. Conviva com pessoas que são modelos do que gostaria de ser. Se quer magnetismo nos negócios, conviva com empresários. Mantenha as roupas e o corpo limpos e arrumados e, aonde quer que vá, comporte-se com a consciência de que tem domínio sobre si mesmo. Se quer ser um escritor, busque pessoas que possuem vibrações literárias. Se quer ser santo, conviva com pessoa santas.”

(Paramahansa Yogananda – O Romance com Deus – Self-Realization Fellowship – p. 135)
http://www.omnisciencia.com.br/o-romance-com-deus/p

PRECISA DESCANSAR? SOLIDÃO PODE SER A SOLUÇÃO

Posted by Thoth3126 on 29/09/2016

Ficar sozinho pode ser a melhor solução para se descansar, diz pesquisa

É comum ouvir pessoas reclamarem de cansaço no dia a dia. Mas de quanto tempo de descanso, em média, uma pessoa precisa por dia? Quem tem mais tempo para descansar? E quais são as atividades mais relaxantes para amenizar um dia cansativo? Os resultados da maior pesquisa recente já feita sobre o assunto indicam que, para se sentirem plenamente descansadas, boa parte das pessoas precisam estar SOZINHAS.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Ficar sozinho pode ser uma forma eficiente de descansar plenamente?

Por Claudia Hammond-BBC Radio 4

Fonte: http://www.bbc.com

O “Teste do Descanso” foi uma pesquisa realizada pela BBC e o Hubbub, um coletivo internacional de pesquisadores vinculados à Durham University, na Inglaterra, com o objetivo de desvendar o que significa “descansar” para pessoas de diferentes partes do mundo.

Ao todo, 18 mil pessoas de 134 países diferentes responderam à pesquisa, lançada em novembro do ano passado com o objetivo de entender como as pessoas gostam de descansar e se existe alguma relação entre descanso e bem-estar.

O ato de “descansar” está longe de ter uma definição única e direta. O verbo se aplica apenas para o corpo ou também para a mente? Na verdade, depende. Para alguns, a mente não pode descansar enquanto o corpo não estiver descansando. Para outros, acontece o oposto. A mente só consegue descansar após “cansar” o corpo, como por exemplo em intensas atividades físicas – 16% das pessoas disseram que “descansam” com exercício físico.

Cerca de dois terços dos que responderam à pesquisa disseram que gostariam de ter mais tempo para descansar. Quase um terço afirmou que precisa de mais tempo de descanso do que a média das pessoas – e 10% responderam que precisariam de menos tempo do que a média.

Uma das questões do teste perguntava quanto tempo as pessoas haviam descansado no dia anterior, deixando-as livres para responder da maneira que quisessem. A média foi de três horas e seis minutos. Outra parte do teste dava às pessoas uma longa lista de atividades, perguntando quais delas seriam as três mais “relaxantes” – o resultado foi, de certa forma, inesperado.

Ler” foi a vencedora, seguida de “estar em um ambiente cheio de natureza”, “estar sozinho”, “ouvir música”, e “fazer nada”. O que chama a atenção é que todas essas atividades, na maioria das vezes, são feitas em situações em que estamos sozinhos. Isso poderia significar que para conseguir descansar é bom ficar longe das outras pessoas?

Encontrar amigos e familiares, conversar ou beber socialmente foram atividades que ficaram bem mais abaixo no ranking das “melhores OPÇÕES para se descansar”. Isso não significa qe as pessoas que responderam ao teste não são sociáveis ou não gostam de estar com os outros, mas apenas que não veem isso necessariamente como uma forma efetiva de descanso.

É interessante notar também que isso se aplica tanto no caso de pessoas extrovertidas – que muitas vezes são definidas como pessoas que recarregam suas energias quando estão cercadas por muita gente -, quanto de introvertidas. No ranking das pessoas extrovertidas, essas atividades sociais até apareceram mais para cima, mas ainda bem abaixo das atividades consideradas “solitárias”.

Nós precisamos lembrar, claro, que escolher estar sozinho é diferente de solidão forçada. O motivo pelo qual as pessoas preferem estar sozinhas pode ser explicado pela resposta que elas deram quando perguntadas sobre o que vem à mente quando estão fazendo atividades diferentes.

As pessoas disseram que, quando estão sozinhas, em geral elas focam mais naquilo que estão sentindo, no seu próprio corpo e nas próprias emoções e sentimentos”, afirmou Ben Alderson-Day, um psicólogo da Durham University, que foi co-autor da pesquisa.

A ideia de que quando as pessoas estão sozinhas, elas estão mentalmente conversando consigo mesmas é verdadeira apenas em parte, ao que parece. “As pessoas disseram que só estavam conversando com elas mesmas por 30% do tempo”, disse Alderson-Day. “Há um indício de que quando você está sozinho, além de se desligar das outras pessoas, você tem a chance de se desligar do seu próprio monólogo interno também.”

Mas só porque nós estamos sozinhos fazendo algo, não significa que nosso cérebro está descansando. Neurocientistas costumavam pensar que o cérebro ficava menos ativo quando as pessoas paravam de se concentrar em uma tarefa específica. Mas estudos mais recentes do século 20 feitos com escaneamento do cérebro trouxeram algumas descobertas curiosas sobre isso – e comprovaram que, na verdade, os neurocientistas do passado estavam errados.

Quando estamos descansando, supostamente fazendo nada, nossa mente tem a tendência de passear pelos pensamentos e nosso cérebro acaba ficando mais “ocupado” do que quando está concentrado em uma só tarefa. Hoje em dia, é comum ouvir as pessoas reclamarem que é difícil descansar. Mas e se não tivermos tempo suficiente para essas atividades “relaxantes”? Isso faz diferença? Possivelmente.

No Teste do Descanso, pessoas que tinham menos horas de descanso no dia anterior tiveram uma pontuação menor na escala de bem-estar. Na verdade, pessoas que não sentem necessidade de mais horas de descanso tiveram o dobro da pontuação de bem-estar se comparadas àquelas que afirmaram sentir falta de mais tempo para descansar. Isso sugere que a percepção do descanso importa. Em geral, se nós não nos sentimos “descansados”, o nosso bem-estar despenca.

Pessoas com a mais alta pontuação no quesito bem-estar haviam descansado em média cinco ou seis horas no dia anterior. Mas para as que tinham tido mais tempo de descanso do que isso, o nível do bem-estar começava a cair levemente. Será que isso significaria que um descanso “forçado” – se você está desempregado ou talvez doente – não tem o mesmo impacto no bem-estar das pessoas? Talvez cinco ou seis horas seria o tempo ideal de descanso para qualquer um.

Esse levantamento só pode nos dar impressões instantâneas e pontuais no tempo. Não dá para ter certeza de que o descanso ou a falta dele teve qualquer impacto nos níveis de bem-estar. Seria possível, ao contrário, dizer que altos níveis de bem-estar poderiam fazer com que as pessoas se sentissem “descansadas”?

Independente de qualquer coisa, a relação entre descanso e bem-estar é impressionante. Foi notável perceber que, quando questionados sobre que palavras associariam das com descanso, quase 9% das pessoas escolheram “culpado” ou até “estresse induzido”. Ou seja, sim, descansar faz algumas pessoas se preocuparem com o que estão deixando de fazer.

Felicity Callard, da Durham University, e diretora do Hubbub, afirma: “Nós realmente precisamos transformar esse conceito de que, quando você descansa mais, você se torna preguiçoso. O fato de que as pessoas que descansam mais parecem ter um nível de bem-estar mais alto do que as outras é uma prova da necessidade do descanso”.

Mas, afinal, quem consegue ter mais tempo de descanso? Baseado na quantidade de horas que as pessoas disseram ter descansado nas 24 h anteriores, o grupo que menos havia descansado era, em média, composto de pessoas jovens, que tinham empregos tradicionais, às vezes com trabalho em períodos noturnos. Eles também tendiam a ter renda mais alta.

Enquanto o grupo mais “descansado” em geral era mais velho, com renda mais baixa, sem emprego ou trabalhando em dois turnos diários separados – quando as pessoas trabalham um certo número de horas, depois têm tempo livre e depois voltam a trabalhar bem mais tarde naquele dia.

Homens estavam mais propensos a dizer que têm menos tempo de descanso do que uma pessoa normal em média – mas, na realidade, seus relatos mostravam que eles tinham tido, em média, 10 minutos a mais de descanso do que as mulheres no dia anterior. De novo, diferentes percepções de descanso podem confundir. Estar ocupado se tornou um símbolo de status na sociedade atual. Estar ocupado significa “ser requisitado”, ou seja, valorizado.

Quando as pessoas nos perguntam como estamos e nós respondemos que estamos “ocupados, muito ocupados”, quanto da nossa resposta tem realmente a ver com nosso status naquele momento? Será que as pessoas com renda mais alta tendem a querer dizer que estão “ocupadas”? Ou será que eles têm empregos onde as novas tecnologias não os permitem “desligar”?

A resposta para outra pergunta do teste pode trazer uma luz a esta questão. As pessoas tiveram de responder até onde elas acreditam que descansar é o oposto de trabalhar. A maioria das pessoas que tinham um emprego fixo responderam que sim. Mas as pessoas que eram autônomas ou voluntárias tiveram uma tendência contrária e disseram que não. Será que ter o controle sobre seu trabalho afeta a forma sobre como o vê? O trabalho poderia ser visto como “descanso” se você realmente gosta do que faz?

Uma análise completa das respostas será publicada até o próximo ano. Já está claro que ela trará lições para os médicos. Callard pontua que, quando eles prescrevem “descanso”, nem todo paciente irá entender essa palavra/recomendação da mesma forma.

Existe uma necessidade clínica de ser mais explícito sobre o que você está prescrevendo quando recomenda descanso. Mas você precisa saber o que esse indivíduo, em particular, considera como ‘descansar’. Apenas dizer a uma pessoa para não fazer nada pode provocar mais ansiedade do que relaxamento em si.”

Muita gente, aparentemente, gostaria de ter mais tempo para descansar, mas talvez esse desejo nem seja com relação ao total de horas descansando ou trabalhando – mas sim com relação ao ritmo de trabalho e de descanso, com ou sem as pessoas.

Para nos sentirmos plenamente descansados, nós precisamos de um tempo sozinhos sem medo de sermos interrompidos para podermos ficar a sós com nossos pensamentos? Pelo que indica o Teste do Descanso, é bem possível que sim. Se antes, dormir era sinônimo de descansar, hoje a percepção é de que o sono é uma “resposta insuficiente” para as dificuldades (EVOLUÇÃO) da vida.

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